Bebê morre e família culpa UPA por negligência médica em Goiás | TN Sul
Um casal denunciou a morte do filho depois que ele tomou uma medicação injetável na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade de Trindade, em Goiás, há três meses. A família acredita que ele tenha sido vítima de negligência médica.
Desde maio, este é o segundo caso de morte de criança que passou por atendimento nessa UPA.
Para Carolyne Souza Cares, mãe de Charles Souza, o que ocorreu foi um caso de negligência médica. “Isso com certeza poderia ter sido evitado. Se no início eles pelo menos tivessem examinado ele, deixado ele em observação, podia ser que isso não tivesse acontecido.”
Segundo a mãe, Charles estava passando mal e vomitando, e “ninguém fez questão de atender ele”.
Quando foi à UPA, Carolyne disse que nenhum exame foi solicitado. Ela relata que saíam secreções do ouvido do filho. Sem pedir exames, a médica deduziu que se tratava de uma infecção orecular e aplicou o medicamento.
Charles foi mandado de volta para casa após ter recebido omeprazol para vômito e dipirona para febre, sendo que a medicação foi aplicada por meio de injeção.
No meio da noite, o menino começou a passar mal novamente, com a respiração ofegante. Os pais voltaram à UPA, mas, depois de duas horas, foram informados da morte.
Agora, a família espera o resultado do laudo do IML (Instituto Médico-Legal) para esclarecer a causa da morte. O instituto, porém, deu o prazo 160 dias para a emissão do documento com os resultados.
Em nota, a Prefeitura de Trindade informou que verificou todo o registro médico de Charles. A Secretaria Municipal de Saúde acompanhou o caso e constatou que não houve erro médico.
A família do bebê planeja entrar com um processo na Justiça.
*Via Portal R7