Trio é condenado a mais de 60 anos por torturar, matar e ocultar corpo | TN Sul

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A justiça condenou os três acusados de terem matado e enterrado o corpo da paranaense Amanda Albach, de 21 anos, em uma praia de Laguna, no Sul de Santa Catarina, em dezembro de 2021.

A sentença foi confirmada nesta quinta-feira (17) após mais de 20 horas de julgamento. Dois homens e uma mulher foram condenados por homicídio qualificado, cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver. Somadas, as penas chegam a 60 anos de prisão.

A sessão do júri popular começou ainda na manhã de quarta-feira (16), às 9h, na comarca de Imbituba, mas foi finalizada somente na madrugada desta quinta, às 4h.

Condenações

De acordo com o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), os réus praticaram crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe, e recurso que dificultou a defesa da vítima, cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver.

Os três acusados, dois homens e uma mulher, estavam presos preventivamente desde dezembro de 2021 pela DIC (Divisão de Investigações Criminais) de Laguna.

A mulher, que era tida como amiga de Amanda, foi condenada a pena de 23 anos e quatro meses de reclusão. O segundo réu foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão, e o terceiro envolvido, a 20 anos e quatro meses de reclusão. Todos em regime inicial fechado. Eles não podem recorrer em liberdade.

Relembre a morte de Amanda

O caso aconteceu no fim de 2021 e chocou o Estado. Amanda Albach, de 21 anos, foi morta a tiros e enterrada em uma cova rasa. O registro do sumiço de jovem foi dado em 16 de novembro, quando a polícia iniciou as investigações.

Corpo de Amanda Albach foi localizado em praia no dia três de dezembro, quase 20 dias após seu desaparecimento – Foto: Divulgação/NDCorpo de Amanda Albach foi localizado em praia no dia três de dezembro, quase 20 dias após seu desaparecimento – Foto: Divulgação/ND

A jovem, natural do Paraná, estava de passagem em Santa Catarina para comemorar o aniversário da amiga, agora condenada. Elas e os outros dois acusados estariam em uma festa em Florianópolis, na véspera do feriado da independência, quando Amanda desapareceu.

De acordo com as investigações, ao retornarem para Laguna, já no dia 15, o trio manteve a vítima sob cárcere privado. Eles desconfiavam que Amanda teria envolvimento com uma facção criminosa rival e participaria de uma emboscada contra eles.

“A jovem ainda teria sido forçada a enviar uma mensagem aos familiares com a informação inverídica de que naquela noite partiria para sua terra natal, já com o objetivo de dificultar futuras investigações sobre o crime. Na sequência, ela foi levada até a praia, teria cavado a própria cova e morta a tiros. O cadáver foi ocultado no mesmo local”, afirma o TJSC na decisão.

O corpo de Amanda foi encontrado em 3 de dezembro, após um dos acusados confessar à polícia o local em que tinham enterrado o corpo.

*Via ND+

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