Vereadora solicita que rodovia Antônio Just receba melhorias
Um trecho da rodovia Antônio Just está com falta de iluminação e de tachões. O trajeto faz parte do Anel Viário de Criciúma e é utilizado diariamente por estudantes para acesso às instituições de ensino localizadas no bairro Universitário. Há uma semana, um estudante da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) perdeu sua vida ao ser atingido por um carro no trecho sem iluminação. Wyllyn Machado da Rosa, morreu aos 23 anos e era acadêmico de Educação Física. A vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) teve requerimento aprovado que questiona melhorias no trajeto.
A Câmara de Vereadores de Criciúma aprovou por unanimidade o documento na terça-feira, 18 e este seria endereçado ao Governador do estado, mas foi encaminhado ao Executivo Municipal, já que o trecho passa a ser de manutenção do município. “Quem passa por ali para cortar caminho, para ir para a Içara, para pegar a BR-101, sabe a escuridão que é aquele trecho. Tivemos a trágica notícia na semana passada de um jovem que faleceu na rodovia justamente pela falta de iluminação. Sequer tem os tachões no chão para identificar onde a pista começa e termina”, disse Giovana na tribuna.
Plano rodoviário municipal
A Antônio Just fará parte do Plano Rodoviário Municipal (PRM), conforme aprovação unânime de projeto de lei de autoria do executivo na Sessão Ordinária da segunda-feira, 17, que autoriza o município a incluir rodovias estaduais localizadas em Criciúma no programa. Passa a ser de responsabilidade de Criciúma a manutenção dos trechos referidos no projeto de lei, localizados em sua maioria na área interna do Anel Viário de Criciúma.
“O Estado chegou em um ponto e disse ‘tudo bem, vamos passar estas áreas para o município. O estado mandou a documentação. Está desde março com o município. Foi aprovado o projeto (na câmara). Agora sim, o estado vai reconhecer e fazer a ação de entrega dessas áreas”, confirma Ademir Honorato, coordenador regional Sul da Secretaria de Infraestrutura do Estado (SIE). “Até a aprovação da lei, o que tinha de responsabilidade era do estado. Tudo o que aconteceu antes, qualquer problema que tivesse, era com o estado. Daqui para frente é com o município”, acrescenta.
Benefícios para a cidade
De acordo com Ademir Honorato, a Polícia Militar será a responsável pelas ocorrências ocorridas dentro dos trechos que terão a manutenção municipalizada. A Polícia Rodoviária Estadual é quem atende nos locais, porém com a mudança, a PM assume. “A PM vai tomar conta dessas áreas e a PRE não necessita mais”, relata.
Segundo o coordenador regional Sul, o projeto também vai flexibilizar o uso das faixas de domínio. “Não mais as pessoas precisam pedir autorização para o estado dar autorização para construir. Agora o município vai dizer o zoneamento, se vai continuar exigindo as mesmas coisas que o estado exigia”, coloca.
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